28 novembro 2017

Enquanto os bestas brigam nas redes sociais os políticos se confraternizam

"Falta de tolerância com quem pensa diferente. Esse é o problema que estamos enfrentando atualmente no Acre que pode ter consequências terríveis no futuro. E, sobretudo, na política a intolerância tomou contornos de horror. Quem apoia o candidato A e o partido B acha que é dono da razão, da verdade absoluta e julga os outros como “inimigos” que devem ser exterminados. Porque pensar diferente e ter outra ideologia é uma afronta. Uma verdadeira imbecilidade que campeia as redes sociais. Enquanto isso, os dias que passei em Brasília convivendo com os deputados federais e senadores da bancada acreana constatei uma verdadeira “camaradagem” entre todos. Não existe ódio. Cada um tem a sua base eleitoral, o seu partido, as suas pretensões e fazem um jogo para continuarem com os mandatos. Se tratam bem e com respeito, às vezes, uma exceção momentânea, mas longe do ódio destilado nas redes sociais por alguns militantes. Numa reunião vi os senadores Jorge Viana (PT) e Petecão (PSD) mais os deputados federais Léo Brito (PT), Angelim (PT) e César Messias (PSB) recebendo com cordialidade os prefeitos de oposição Marilete Vitorino (PSD) de Tarauacá e André Maia (PSD) do Quinari. Também estavam na roda os gestores do Bujari, Romualdo Araújo(PC do B) e de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), todos “amigos” entre si. Depois o senador Gladson Cameli (PP) se confraternizou com a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), que estava acompanhada do deputado federal Moisés Diniz (PC do B). Dá pra entender que os opostos na política podem se respeitar em prol da população? Vou dar mais um exemplo, nesse final de semana o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PMDB) recebeu muito bem o senador Jorge Viana (PT) para inaugurar um mercado fruto de uma emenda dele. O Isaac Lima (PT) de Mâncio Lima sempre abre as portas para as ajudas da deputada federal Jéssica Sales (PMDB) e do Major Rocha (PSDB). Só os bestas que veem maldade em tudo e estão na periferia da política é que travam essa guerra insana pela internet. Essas trocas de ofensas já deveriam ter ficado pra trás há muito tempo em época de crise política e econômica. Paz meus amigos e minhas amigas."

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