Bruno Covas Lopes (Santos, 7 de abril de 1980 — São Paulo, 16 de maio de 2021) foi um advogado, economista e político brasileiro. Foi prefeito da cidade de São Paulo entre 6 de abril de 2018 e 3 de maio de 2021, quando se afastou do cargo em decorrência de um câncer que o acometeu.
Era
formado em direito pela Universidade de São Paulo e
em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Entre outros cargos, foi deputado estadual, secretário estadual
de Meio Ambiente de São Paulo,
presidente do Juventude do PSDB e deputado federal. Em 2015, foi
sub-relator da Comissão Parlamentar de
Inquérito da Petrobras e membro da Comissão Especial da
Maioridade Penal. Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São
Paulo, na chapa de João Doria, assumindo a
prefeitura em 6 de abril de 2018, em razão da renúncia de Doria. Em 2020, Covas foi
reeleito prefeito de São Paulo, tendo conseguido o feito inédito de vencer em
todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.
Teve
um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas
desde pequeno participa de campanhas eleitorais de seu pai, cogitando se filiar
ao PSDB. Foi neto do
ex-governador do estado de São Paulo, Mário Covas
Origem e formação
Neto
do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi, desde criança, ligado
à política. Estudou nos colégios Carmo e
Lusíada, em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar
com o avô. É graduado em Direito, pela Universidade de São Paulo (USP;
1998-2002), e em Economia, pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP; 1998-2005).
Política
estudantil
Filiou-se
ao PSDB em
1998 e, em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido. Em
2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional
da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até
2011.
Carreira Pública
Neto do
ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi, desde criança, ligado
à política. Estudou nos colégios Carmo e
Lusíada, em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar
com o avô. É graduado em Direito, pela Universidade de São Paulo (USP;
1998-2002), e em Economia, pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP; 1998-2005).
Política
estudantil
Filiou-se
ao PSDB em
1998 e, em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido. Em
2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional
da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até
2011.
Com
a renúncia do então prefeito, João Doria, para concorrer ao governo do estado
de São Paulo nas eleições de 2018, Bruno Covas assumiu efetivamente a
prefeitura da maior cidade do Brasil.
Durante
sua gestão, à cidade de São Paulo, assim como outras centenas de cidades por
todo o país, enfrentou a pandemia
de COVID-19 a partir de março de 2020, sendo a cidade mais
atingida. A primeira morte ocorreu em 16 de março e no final de abril já tinham
ocorrido mais de 1.100 mortes, representando então
cerca de 19% do total de mortes do país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde,
que contabilizava no final de abril 5 900 óbitos. A recomendação
geral era que se fizesse isolamento social. Depois de algumas semanas, o
isolamento foi diminuindo, fazendo com que a prefeitura tomasse algumas medidas
para reduzir a transmissão do vírus. Entre as medidas tomadas, foi decretado o
bloqueio parcial de algumas avenidas principais da cidade, ação que não teve o
resultado desejado, pois restringiu o deslocamento de quem precisava utilizar o
carro para atividades essenciais, como os profissionais da área de saúde. O
bloqueio de avenidas foi suspenso e, em seguida, o prefeito decretou um rodízio
de veículos por final da placa, com abrangência em toda a cidade. Esta também
foi bastante criticada, por ter feito aumentar a aglomeração de pessoas no
transporte público.
Em
novembro de 2020, Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos
apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do PSOL,
com 40,62%
Problemas com saúde e morte
Bruno
Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês,
em São Paulo, no dia 23 de outubro de 2019, para tratar
uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a
realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias que
ele apresentava diagnóstico de trombose
venosa. Foram então realizados outros procedimentos médicos, e
verificou-se que havia um tumor no trato digestivo. A partir do novo
diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento
que deveria durar alguns meses.
De
acordo com o médico David Uip, chefe
da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto
fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário.
Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica.
A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito
estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho,
despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários,
utilizando meios eletrônicos
O
número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de
2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica, depois da
oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos
adversos". Em maio, precisou
ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames
diagnosticaram uma inflamação no intestino que
regrediu espontaneamente.
Em
junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia
de COVID-19 no Brasil.
Internação e
morte
No
dia 15 de abril de 2021, Covas foi internado para realização de exames de
controle, que descobriram novos focos de câncer. Recebeu alta no dia
27 do mesmo mês. No dia 2 de maio,
Covas anunciou em suas redes sociais que decidiu se licenciar por trinta dias
do cargo de prefeito de São Paulo para dar continuidade ao tratamento. O ofício
do pedido foi enviado à Câmara no dia seguinte e o afastamento foi publicado no
Diário Oficial dois dias após o anúncio de Covas. Assim, o cargo foi assumido
interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes. No dia 3 de maio,
depois de realizar uma endoscopia, foi
revelado, na manhã seguinte, um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original. Covas
precisou ser transferido para a UTI. No dia 10, começou
uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo. Durante a
internação, Covas recebeu visitas de familiares e políticos, como o prefeito em
exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara
Municipal, Milton Leite.
Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador, Rodrigo Garcia.
Em
14 de maio de 2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro
clínico era irreversível. Políticos
lamentaram a situação, como Orlando Silva, Helder Barbalho, Tabata Amaral, Eduardo Suplicy, Isa Penna, Alessandro Molon, Izalci Lucas e Paulo Pimenta.
Covas
morreu às 8h20 de 16 de maio, segundo nota enviada pelos médicos do hospital. Covas foi o
primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. O vice
Ricardo Nunes, até então prefeito interino, assumirá definitivamente o cargo
Controvérsias
Escrevendo
para o UOL, Felipe Pereira e Nathan Lopes, questionaram os
discursos de Guilherme Boulos e
Bruno Covas, que diziam que iriam combater a pandemia de COVID-19,
mas promoveram aglomeração durante campanha eleitoral.
Em
janeiro de 2021, Covas foi alvo de críticas ao comparecer à final da Copa
Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de COVID-19. No
dia da partida o estado e a cidade de São Paulo estavam na fase vermelha, a
mais rigorosa do plano de restrições, na qual apenas serviços classificados
como essenciais poderiam funcionar
Fonte: Wikipedia