24 março 2018

Álvaro Dias oficializa pré-candidatura a presidente pelo Podemos

Álvaro Dias (PODE) está há 50 anos na política brasileira, sendo os últimos 20 anos como senador e agora pergunta “O que fizeram com o nosso país? Desarrumaram a nação”, como se não fosse ele, um dos componentes da governabilidade do país  

“O Podemos lançou nesta sexta (23), na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a pré-candidatura do senador Alvaro Dias à Presidência da República. O anúncio foi feito durante a posse da Executiva estadual do Podemos, onde o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, assumiu a presidência da legenda em Minas Gerais. Para o governo do estado, o partido não lançou nenhum nome. Alvaro Dias já se dizia pré-candidato em várias ocasiões desde o lançamento do Podemos, em julho de 2017, quando se filiou à legenda após deixar o Partido Verde (PV).”

Título e subtítulo:
Amorim Sangue Novo – Vídeo: Canal TV Notícias

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Saiba quem é Álvaro Dias


Álvaro Fernandes Dias (Quatá7 de dezembro de 1944) é um historiador e político brasileiro. Filiado ao Podemos (PODE), exerce atualmente o cargo de Senador da República Federativa do Brasil, representando o Estado do Paraná.

Início de vida
Nasceu em Quatá, no interior de São Paulo, mas foi criado em Maringá. Álvaro foi radialista naquela cidade. Entretanto, foi em Londrina, onde formou-se em História pela Universidade Estadual de Londrina.

Carreira política 

Período Pré-88

Iniciou sua carreira política elegendo-se vereador de Londrina em 1968 pelo MDB.
Foi eleito deputado estadual em 1970, exercendo o cargo até 1974.
Em 1974, foi eleito deputado federal, com 175.434 votos,[4] sendo reeleito em 1978 com mais de 127 mil votos
Em 1982, foi eleito senador pelo PMDB, com 1.668.495 votos.
Em 1986, foi eleito governador do Paraná. Nessas eleições, o PMDB elegeu os governadores de todos os estados, com exceção de Sergipe. A campanha de Dias utilizou os serviços da produtora de vídeo do cineasta Fernando Meirelles, que assim se referiu a experiência:
Ficamos chocados com o nível de baixaria, a começar pelos pagamentos, que eram feitos em dinheiro vivo, sem nota fiscal. […] Uma vez, o coordenador da campanha simulou a invasão de seu próprio escritório e pediu que gravássemos, denunciando, como se fosse uma invasão feita pelo candidato concorrente. Foi a gota d’água. Nossa equipe se recusou a fazê-lo e criou um impasse. Num clima péssimo, terminamos o contrato. É preciso ter estômago de avestruz e um caráter muito flexível para lidar com políticos. […] Decidimos nunca mais fazer política na vida.
Em 1989, disputou (com Ulysses GuimarãesWaldir Pires e Iris Rezende) e perdeu as prévias para ser o candidato do PMDB à presidência da República. Se desfiliou do PMDB e se juntou ao PST. Após a extinção deste, se filia, em 1994, ao PP e perde as eleições para o governo do estado, obtendo 1.455.648 votos (cerca de 38,55%), contra para Jaime Lerner, que obteve 2.070.970 votos (54,85%).

Período Pós-88

Em 1994, se filia ao PSDB. Em 1998, elege-se senador da República pela segunda vez – a primeira desde a redemocratização – com 2.532.010 votos. Em 2001, foi expulso, junto com seu irmão Osmar Dias, do PSDB e se filia ao PDT.
Em 2002, é mais uma vez derrotado nas eleições para governador do Paraná, perdendo no segundo turno para Roberto Requião.
Após menos de dois anos no PDT, retorna ao PSDB em 2003.
Foi reeleito ao cargo de senador em 2006, com 2.572.481, 50,5% do votos válidos.

Em 2010, foi apontado pelo PSDB para ser candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, porém foi rejeitado pelos outros partidos da coalizão.
Foi líder do PSDB no Senado Federal de fevereiro de 2011 a janeiro de 2013.
Nas eleições 2014, Álvaro Dias foi reeleito para o terceiro mandado consecutivo como senador da República com 4.101.848 votos, 77% dos votos validos.
No segundo semestre de 2015, Álvaro Dias saiu do PSDB, partido onde permaneceu por mais de 10 anos, para entrar no PV, assim almejando concorrer para presidente nas eleições de 2018. Porém em julho de 2017, anunciou sua saída do partido e filiou-se ao Podemos (PODE), antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN).
É autor] da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 10/2013) que pede o fim do foro privilegiado, legislação apoiada pela sociedade civil,[19] associações de juízes e promotores e membros do STF.

Farra das passagens

Em 2009, foi noticiado que Álvaro Dias era um entre ao menos quatro senadores que utilizaram a cota de passagens aéreas pagas pelo Senado para propiciar viagens ao exterior para parentes e amigos. Dias havia autorizado a emissão do maior número de passagens internacionais entre os senadores identificados à época, 8, para destinos no Uruguai e Argentina
Votações
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[23] Em julho de 2017 votou contra a reforma trabalhista. outubro de 2017, votou contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves,[25] mostrando-se favorável a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.

Cargos ocupados
Vereador em Londrina – 1968
Deputado Estadual no Paraná – 1970
Deputado Federal pelo Paraná - 1974 até 1982
Senador pelo Paraná - 1982 até 1986
Governador do Paraná - 1986 até 1989
Senador pelo Paraná - 1998 até o presente momento

Fonte: Wikipedia – Atualizada até 23/03/18 – 21:30 HM

22 março 2018

Julgamento do Habeas Corpus do Lula - Suspenso até dia 04/04

Barroso diz que Gilmar desmoraliza o STF

“Mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”, disse o ministro Luis Roberto Barroso
 

Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes voltaram a discutir, na tarde desta quarta-feira, durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), levando a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, a suspender a sessão. Barroso reagiu a uma fala de Gilmar e disse que o colega do tribunal é “uma mistura do mau com atraso e pitadas de psicopatia”. Cármen Lúcia interrompeu a discussão. No entanto, antes que os microfones fossem desligados, Gilmar disse que Barroso deveria “fechar seu escritório de advocacia”. O bate-boca ocorreu no julgamento que avalia a constitucionalidade das doações ocultas para campanhas eleitorais. Durante a sessão, Gilmar Mendes fez um aparte para cobrar que pedidos de habeas corpus tenham prioridade de julgamento conforme regra do tribunal — antes, Cármen Lúcia havia informado aos ministros que marcou para amanhã a análise do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Da redação com O Globo e Youtube