09 julho 2020

Relembre 15 vezes que Bolsonaro subestimou publicamente a covid-19

O Correio selecionou algumas das principais situações em que o presidente falou do vírus com desdém

Jair Bolsonaro (sem partido) foi submetido a um novo exame de covid-19 nesta segunda-feira (6/7), após apresentar sintomas do novo coronavírus. Mesmo assim, o presidente chegou a ficar perto de apoiadores no Palácio da Alvorada. Esta, entretanto não é a primeira vez que ele subestima a doença e o alto risco de contágio. O Correio selecionou algumas das principais situações em que o presidente falou do vírus com desdém. 

GripezinhaEm março, o presidente classificou o novo coronavírus como "fantasia" e disse que a pandemia "não é o que se propaga". Na ocasião, o presidente também não se mostrou amedrontado caso ele venha a ser diagnosticado com a doença. "Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?”, disse o chefe do Executivo federal.

Histórico de atleta

Em rede nacional, Bolsonaro fez um pronunciamento sobre a pandemia no Brasil, defendeu a abertura de escolas, o fim do confinamento e criticou a "histeria" com a doença. 

No discurso, ele voltou a minimizar o coronavírus ao falar de si mesmo. “Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou teria. Quando muito, seria acometido por uma gripezinha ou um resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão”, emendou, numa referência a Drauzio Varella.
"E daí?"
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em ocasião em frente ao Palácio da Alvorada, que não faz "milagres" e deu a entender que não pode fazer nada em relação ao alto número de mortos por covid-19 no Brasil. E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse o presidente depois de ser questionado sobre os números.
 
Churrasco no Palácio 
Mesmo com as aglomerações não sendo recomendadas, o presidente disse em maio que iria "cometer um crime" para reunir os convidados em um churrasco no Palácio da Alvorada. O evento, segundo ele, seria para cerca de 30 pessoas e ainda terá direito a uma partida de futebol.

"Estou cometendo um crime. Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma peladinha, alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado", disse.

Dias depois, o presidente desistiu do evento que causou repercussão negativa e nas redes sociais, chamou o churrasco de "fake".

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